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Equilíbrio


Imagem.: br.freepik/chandlervid85



A tecnologia definitivamente nos consumiu. Permitimos isso. Passamos horas observando telas e imagens, alimentando nosso subconsciente de falsas sensações de felicidade e informação e descartamos cada vez mais o tempo de estarmos com nós mesmos ou com os nossos.



Tornou-se comum nos sentarmos à mesa, cada um com sua tela e transformamos qualquer oportunidade de socialização num momento de deslize de dedos incessantes nos touchs. Nos prendemos tanto às telas que o desafio atualmente é administrar as atividades em que elas não estão incluídas. O mundo contemporâneo realmente é incrível.



Mesmo com todas as facilidades que isso nos traz, o ser humana está se distanciando cada vez mais de sua essência: os sentimentos e seu espírito. Delegaram o desenvolvimento dessa parte às religiões e aos coaches, empurrando as responsabilidades que temos individualmente no mundo, de promover a paz, semear bons sentimentos, buscar a felicidade e oferecer coisas boas. Chegamos ao ponto de questionar ou julgar a honestidade das pessoas que fazem o bem, pois não seria possível alguém ser tão altruísta.



Estamos caminhando para um mundo vazio, em que coisas e ações disfarçadas de arte falsamente nos preenche e na verdade, como os alimentos industrializados fazem ao corpo físico, estamos na verdade inchando nossa alma constantemente de informações imediatistas e superficiais.



Isso não é uma crítica aos avanços necessários da tecnologia, mas é uma reflexão sobre o que estamos nos tornando. Seguimos tantas pessoas nas redes sociais, as vezes consumimos dezenas de cursos, assistimos conteúdos digitais e será que desejamos veemente ser alguém como eles? Será que hoje temos ícones que nos inspiram, que nos movem o desejo de seguir o mesmo caminho?



E você, com suas atitudes, com suas milhões de tarefas, com seus milhares de likes e seguidores, será que alguém tem o desejo de ser igual a você? Será que você se torna exemplo para o mundo ou está apenas de passagem, rápido como seu dedo na tela.



Precisamos dar sentido em nossa vida, sendo útil e consumindo coisas uteis. De nada adianta reclamarmos sobre problemas se nem soluções possíveis temos condições de apresentar, ou pior, nem a raiz dos problemas sabemos onde está.




Uma das palavras que podemos utilizar para este ano é o equilíbrio: de emoções de sentimentos, de tecnologia, sensatez.





Boa Leitura!



    Autora.: 


    Fernanda Colli



Psicopedagoga | Escritora | Colunista | Apresentadora | Membra da  ABAlf Associação Brasileira de Alfabetização | Coordenadora de projetos | Orientadora

Cel.: Whatsapp: (18) 9.8161-8396












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