O Papel das TICs na Educação de Jovens e Adultos (EJA): desafios, práticas e perspectivas na era digital
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| Crédito da imagem: Freepik / Portal Líderes |
O Papel das TICs na Educação de Jovens e Adultos (EJA): desafios, práticas e perspectivas na era digital
As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) vêm redefinindo os caminhos da aprendizagem. Na Educação de Jovens e Adultos (EJA), elas não são apenas instrumentos de apoio; são pontes que ligam o aluno à cidadania digital e ampliam o horizonte de possibilidades educacionais. Esta resenha, baseada no estudo de Luis Laércio Gerônimo Pereira, analisa com olhar crítico como a tecnologia se insere no contexto da EJA e quais barreiras ainda persistem entre a inovação e a realidade.
As TICs como mediadoras do conhecimento
No coração do artigo, Gerônimo defende que as TICs representam mais que um complemento didático — elas são mediadoras do processo de construção do conhecimento. O uso de ferramentas digitais, segundo o autor, estimula o aprendizado ativo, aproximando o estudante da prática social e do exercício da autonomia.
Plataformas como YouTube, WhatsApp e Google Classroom, antes vistas como espaços informais, tornam-se aliadas da educação quando inseridas de forma planejada e crítica. A EJA, com seu perfil diversificado de alunos e contextos, encontra nessas tecnologias um campo fértil para o desenvolvimento de competências cognitivas e digitais.
“As TICs, quando bem integradas, transformam a aprendizagem em experiência viva e participativa, ampliando o papel social da escola.”
Desafios e desigualdades na inclusão digital
Apesar dos avanços, Gerônimo destaca um obstáculo recorrente: a exclusão digital. Muitos alunos da EJA ainda não dispõem de acesso constante à internet, nem de dispositivos adequados para acompanhar aulas remotas ou atividades híbridas. Essa realidade escancara as desigualdades estruturais e sociais que atravessam a educação brasileira.
O autor aponta que a falta de infraestrutura tecnológica e a carência de formação continuada dos educadores impedem o uso pleno das TICs em sala de aula. Em alguns contextos, o professor se torna um verdadeiro “malabarista digital”, tentando conciliar criatividade e limitação técnica. É nessa zona de tensão que nascem práticas pedagógicas inovadoras, como o uso de vídeos curtos, podcasts e redes sociais para promover o engajamento dos alunos.
Formação docente e o papel da escola conectada
A pesquisa destaca que a formação docente é o eixo estruturante para o sucesso da integração tecnológica. Não basta disponibilizar ferramentas: é necessário compreender os aspectos pedagógicos e humanos envolvidos no uso das TICs. Gerônimo propõe que o professor da EJA seja também um “curador de experiências digitais”, capaz de selecionar conteúdos, criar atividades interativas e desenvolver uma postura crítica diante da avalanche informacional.
A escola, nesse cenário, precisa se reposicionar como espaço de inclusão e não apenas de instrução. Ela deve favorecer o acesso à cultura digital, incentivar projetos colaborativos e promover a alfabetização tecnológica — que, mais do que aprender a usar um computador, é entender o mundo por meio dele.
Perspectivas para a educação inclusiva e digital
O artigo conclui que a verdadeira inovação não está apenas na adoção de dispositivos tecnológicos, mas na mudança de mentalidade sobre o papel da educação. As TICs devem ser vistas como direito, não privilégio; como instrumento de emancipação, não apenas de ensino.
Para o futuro, o autor vislumbra uma EJA mais conectada, colaborativa e humana — onde o saber circula em múltiplas direções e o professor atua como mediador das relações entre tecnologia e sociedade. Essa perspectiva converge com a missão do Portal Líderes: valorizar o conhecimento, ampliar o acesso à informação e promover o desenvolvimento educacional através da inovação digital.
Encerramento Analítico:
As TICs, portanto, são mais do que ferramentas tecnológicas — são o novo idioma da educação contemporânea. Na EJA, seu papel é duplamente transformador: ressignificam o ensino e devolvem aos alunos o protagonismo perdido. O desafio que se impõe não é apenas técnico, mas humano: preparar escolas, professores e políticas públicas para que ninguém fique à margem do mundo digital.
Resenha publicada por Portal Líderes – análise sobre o E- BOOK de Luis Laércio Gerônimo Pereira.
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