Zona de Conforto: Sair dela nem sempre é a melhor opção
Achou o título desse artigo de caráter duvidoso? Pois leia até o final para entender.
Um dos pensamentos mais recorrentes no meio corporativo é o tal "sair da zona de conforto". É claro que isso é importante, pois sem desafios a evolução não acontece, e todos nós sabemos aonde nos leva a estagnação.
Todavia, por falta de um amplo entendimento ou de uma adequada contextualização, muitas pessoas acabam pecando (no sentido literal do termo, que significa "errar o alvo") e abandonando seus pontos fortes para um incerto mergulho nas águas turvas do desconhecido.
Nelson Rodrigues, genial dramaturgo carioca, dizia que toda unanimidade é burra. Por que isso seria uma exceção quando falamos do tema central desse texto?
Por isso eu digo e reafirmo: Sair da zona de conforto nem sempre é a melhor opção!
Às vezes, é preciso reforçar a zona de conforto, ou seja, suas habilidades mais desenvolvidas, para que você ganhe a relevância que acredita merecer. Depois disso, é mais seguro sair dela.
Muitas pessoas, incluindo chefes e líderes (é preciso equilibrar as duas coisas), repetem esse jargão (de que é preciso sair da zona de conforto) sem fazerem uma reflexão a respeito.
Se você chegou até aqui e considera que o título do artigo é apenas uma provocação, provavelmente acertou.
Em suma, tudo na vida pede equilíbrio. Como dizia o filósofo chinês Confúcio, é preciso caminhar no caminho do meio.
É isso!
Davi Samuel Valukas Lopes

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