Evolução do Estilo da Liderança: Tipos de Poder na Gestão de Equipe
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Crédito de imagem.: Google |
As considerações gerais neste artigo é esclarecer as formas mais usadas em uma gestão de equipe e os estudos dos conceitos podem variar de pessoas para pessoas. Esse artigo não é muito antigo; começa no princípio do século XX. O poder é a capacidade que alguém tem em relação à conduta de outras pessoas influindo nela ou afetando-a. No tema "poder", é necessário diferenciar o "poder" que uma pessoa tem porque possui influência social do "poder" que ostenta quem manipula.
O poder político ou o chefe de ada um são, muitas vezes, uma ameaça ao seu crescimento pessoal e à sua liberdade individual. O líder nasce ou o líder se torna? As escolas do pensamento, até o início do século XX, afirmam que o líder nasce: é a pessoa com dotes inatos de comando, com qualidades de Personalidade herdadas, o "grande homem".
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Atualmente, pelo menos para uma grande corrente da psicologia, a liderança deve ser entendida em termos de conduta, ou seja, a influência que uma conduta exerce sobre outra. A partir deste conceito, nós entendemos que poder é um processo dinâmico, no qual uma pessoa atua sobre outra com a finalidade de influenciar no seu comportamento e na sua atuação profissional, orientando-os para a obtenção de objetivos, previamente determinados por ela mesma ou por outros níveis da organização.
Uma das primeiras e mais influentes pesquisas sobre os efeitos do estilo de liderança foi realizada em 1939 por K. Lewin, R. Lippitt e R. White. A pesquisa foi realizada em um acampamento de crianças de 10 anos comandado por adultos.
Estes adultos foram selecionados e treinados pelos pesquisadores para exercer três estilos diferentes de liderança; a intenção era estudar as consequências que cada um dos três estilos produzia no comportamento das crianças.
Recebem instruções de sozinhos tomarem as decisões nas atividades organizadas, sem a participação do grupo. Tinham de manter o grupo quase sem informação, afastado da participação ativa, elogiar e criticar sem dar razões Davam ordens ao grupo gritando. Vistam os aventais. Hoje temos de pintar e escrever o letreiro, e elogiavam ou criticavam sem objetividade. Não, não é assim que se faz. Este trabalho não está bom.
Receberam orientações para tomar as decisões e estabelecer as normas, em colaboração com o grupo, mediante processo de discussão em grupo. Tinham de se comportar como membros do grupo e estabelecer metas ou objetivos de longo prazo. E, além disso, tinham de comunicar de forma objetiva e realista as razões dos elogios e das críticas com relação aos trabalhos e às atividades dos indivíduos e do grupo. Estavam dispostos a dar ao grupo e aos indivíduos orientação e informação. Por que você não tenta na outra direção?
Os líderes demissionários receberam instruções para adotar uma postura amigável, mas passiva; deviam evitar sugestões ou avaliar positiva ou negativamente a conduta dos indivíduos ou do grupo. Não entravam em contato com o grupo, a não ser que lhes fossem solicitadas informações diretamente, ao que atendiam de forma amigável.
Foram os mais eficientes e eficazes. Os membros do grupo eram amigáveis e se preocupavam com o grupo. Por exemplo, trocavam elogios e estavam dispostos a compartilhar das coisas da equipe, usando o "nós" em lugar do "eu" mais que as outras equipes. Foram também muito produtivos, realizando trabalhos de qualidade, embora seja importante ressaltar que nem sempre foram tão produtivos quanto os grupos autoritários.
Características do Modelo. O poder, representado pela posição da pessoa na estrutura da organização, é sempre utilizado, mesmo quando a situação não o exige. Ao analisar qualquer problema que surge na organização, a tendência é procurar "quem é o responsável pelo erro", ao invés de identificar o problema e sua solução adequada.
As políticas, os objetivos, os programas, as normas, etc. são terminados única e exclusivamente no mais alto nível da organização. A direção utiliza sistemas de informação incompletos, retendo dados importantes para o trabalho do empregado, de forma que este tem de recorrer constantemente ao chefe para se informar. Com esta forma de agir se consegue que o chefe "saiba tudo" com respeito ao trabalho dos colaboradores.
A concepção do chefe é que ele ou ela tem a responsabilidade do controle da conduta e do desempenho dos colaboradores para alcançar os objetivos da organização. Conclusão: no sistema autoritário de direção, a responsabilidade é sempre do chefe. Ele ou ela decide as atividades, elabora as atribuições de trabalho e faz com que estas sejam cumpridas.
Características do Modelo o processo necessário para a resolução de problemas estende-se por toda a organização. Atua quando e onde o erro acontece, não tentando procurar o culpado, mas tratando de solucionar o problema criado.
A unidade básica da organização é o "grupo deliberativo", em lugar do indivíduo. A forma piramidal da estrutura empresarial tradicional, que colocava toda a sua ênfase na relação chefe - subordinado, foi inundada por complexos requisitos com respeito à especialização e à competência, obrigando pequenos grupos a se constituírem em unidades básicas para a solução dos problemas organizacionais.
Sugestão de Analise Gráfico:
Gráfico de Radar (ou Polígono de Desempenho por Estilo de Liderança)
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Esse tipo de gráfico permite comparar vários fatores de desempenho entre os três estilos de liderança (Autoritário, Democrático, Demissionário). Ele é excelente para mostrar de forma visual:
Indicador | Autoritário | Democrático | Demissionário |
---|---|---|---|
Produtividade (líder presente) | Alta | Alta | Baixa |
Produtividade (líder ausente) | Baixa | Média | Muito baixa |
Clima organizacional | Tenso | Saudável | Solto/difuso |
Rotatividade | Alta | Baixa | Média-alta |
Promoções internas | Baixa | Alta | Baixa |
Engajamento | Baixa | Alta | Média |
Tomada de decisão | Centralizada | Compartilhada | Ausente |
Desenvolvimento | Limitado | Estimulado | Estagnado |
Conclusões práticas:
- Estilo Democrático gera maior ascensão de liderados a cargos de liderança, maior engajamento e retenção de talentos.
- Estilo Autoritário gera resultados imediatos sob pressão, mas leva a altas taxas de pedidos de demissão e estagnação de carreira.
- Estilo Demissionário tende a criar zonas de conforto improdutivas, dificultando a meritocracia e a ascensão profissional.
Isso implica em um reconhecimento da importância que a tarefa do colaborador tem em si mesma. A direção assume uma função coordenadora importante e se converte no fator que estabelece e mantém a comunicação interna e recíproca entre todos os grupos. A direção respira e estimula o desenvolvimento de seu pessoal que espera e deseja poder assumir maiores responsabilidades.
Características do Modelo No modelo demissionário ou permissivo, a responsabilidade é distribuída entre os membros da equipe. O líder deixa que o grupo atue como quer, mas faz com que os seus membros saibam que ele sempre está "disposto" a ajudá-los ou aconselhá-los. A atitude deste líder oscila entre uma aparente total confiança dada à equipe e uma suscetibilidade excessiva de quem sente que pode ser removido do seu posto.
No exercício do poder prevalece o clima de abandono e falta de vontade, com escassos momentos de explosões de raiva.
Evolução do Estilo da Liderança na gestão dos líderes demissionários, não entram em contato com a equipe, não dão informação a não ser que expressamente solicitada. Nesses casos, seu comportamento é amigável, mas carente de objetivos.
Boa Leitura!

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