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Nosso Tempo

Crédito de imagem: br.freepik @rawpixel.com




Com a revolução tecnológica onde podemos estar em vários lugares ao mesmo tempo, realizar diversas tarefas através de uma tela, falar com pessoas e participar de reuniões internacionais tornou-se algo tão comum, que por um momento acreditei que seria a solução de conflitos de toda humanidade. 



Nos deparamos com pessoas cada vez mais solitárias, índices de suicídios aumentando, jovens e crianças tristes e sem referências relevantes, homens e mulheres atrás esquecendo-se de seus valores. E foi aí que pude observar o grande diferencial, até maior que o avanço tecnológico das novas gerações, algo divino e absoluto: nosso tempo.


O tempo passou a ser irrelevante e sem valor. Perdemos tanto tempos nas redes sociais, porém não temos 5 minutos para orar; horas e horas maratonando seriados, mas sem tempo para encontrar alguém ou ajudar um amigo. Vínculos são criados com o tempo e sua intensidade, por isso a desvalorização dele faz com que as pessoas passem a ter relações tão profundas como um prato raso.



 Somente quando voltarmos a observar o nosso tempo como o senhor absoluto e valorizarmos cada momento, porque sim ele é único, vamos conseguir evoluir não só como ser humano, mas como sociedade. Isso vale para relacionamentos e problemas. 



Quando encontrar um obstáculo grande na vida, respire, encare como uma grande lição e não desanime, pois o tempo também tem o poder de transformar grandes problemas em pequenos problemas e isso acontece não porque o problema diminui, mas porque o tempo nos oferece a oportunidade de crescimento diante a superação de todos nossos impasses. 



Platão e outros filósofos gregos defenderam que o tempo era ilimitado na direção do passado. Filósofos medievais desafiaram esta noção, apresentando a ideia de finitíssimo temporal, a ideia de que o tempo teria um passado limitado e, portanto, um começo. 



E para você nobre leitor, acredite: vai passar, você sabe que vai passar. Tudo acontece no tempo Dele. Para as pessoas agradecidas, o nosso tempo não permite que nenhuma dor insista por muito tempo. Que todas as dores sejam lições e as feridas superadas, assim como os filósofos acreditavam, que seja um recomeço.


Boa Leitura!





    Autora.: 


    Fernanda Colli



Psicopedagoga | Escritora | Colunista | Apresentadora | Membra da  ABAlf Associação Brasileira de Alfabetização | Coordenadora de projetos | Orientadora

Cel.: Whatsapp: (18) 9.8161-8396



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