Superliga pode ser irresponsável e mostra elitismo do futebol europeu
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Divulgação |
Criação de liga apenas com potências do futebol é resposta atravessada para crescimento do futebol
Doze clubes da Europa anunciaram nesse domingo (18) a criação da Superliga, um modelo de competição diferente do que a Uefa propõe para a Liga dos Campeões nos próximos anos. Dentre os clubes da Superliga estão Real Madrid, Barcelona e Juventus.
O modelo é contra uma proposta da Uefa de modificar a Liga dos Campeões, que aumentará para seis o número de clubes nos grupos, resultando no aumento de as chances dos clubes emergentes alcançarem a competição europeia. No mais, a Superliga seria uma “elitização” de uma competição onde não haveria rebaixado, só jogos considerados “importantes” aconteceriam, em uma competição que não deve levar a lugar nenhum.
A entidade europeia concluiu a mudança da Champions em reunião nesta segunda-feira (19), o que pode traçar novos rumos do futebol europeu. A Uefa busca aumentar o faturamento dos clubes, principalmente pelos impactos da pandemia, e abrir espaço para clubes que despontam como grandes potências no mundo esportivo. São os casos do Leicester, da Inglaterra, que segue fazendo um bom campeonato, e até mesmo a Atalanta, da Itália, que chegou a incomodar os grandes na Champions League.
Até onde temos de informações, a Uefa lutará contra essa Superliga, banindo os clubes das competições e impedindo jogadores de serem convocados pelas seleções. A guerra de braço será interessante entre clubes e organizações.
Que comece o primeiro round!
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