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A caridade é superior a ignorância e a inteligência



Imagem freepik



Vou narrar uma história sobre um rei que aprisionava e libertava a mente e o espírito!



Numa prisão onde seis infratores da lei sofriam uma tortura incondicional e perpétua, havia apenas um espaço não muito grande, mas suficiente para um indivíduo habitar. O que mais chamava a atenção era uma colher gigante de madeira com um cabo enorme e uma chave que não abria nada, no canto da cela fria e solitária. Do lado de fora, uma janela chegava até a cintura do encarcerado, permitindo que seus braços se estendessem para fora, mas não alcançassem o centro da cela nem a fechadura da sua porta. Era difícil entender por que tudo isso estava ali.


O mais intrigante era que dentro da prisão havia um pergaminho e uma chave, com a seguinte mensagem: "A vida só é completa para aqueles que vivem em união; apenas os tolos, os medíocres e os egoístas pensam de forma diferente." E em outras linhas estava escrito: "Para encontrar a cura para seus problemas e alívio para suas aflições, realizem um simples ato de caridade, alimentando um ao outro e encontrando a liberdade tão sonhada, tanto para si quanto para o próximo. Assim, seus corpos e espíritos serão libertados."


O interessante é que parecia que ninguém sabia ler ou não entendia a mensagem transmitida pelo rei (ou juiz). O tempo passava, a fome aumentava e, todos os dias, no mesmo horário, o almoço e o jantar eram servidos. Os prisioneiros só conseguiam estender os braços para fora da cela, mas não alcançavam o alimento no centro. 


Era uma refeição farta e saborosa, que era servida e depois retirada com o tempo. Um dos prisioneiros percebeu, com o passar do tempo, que a colher de cabo grande feita de madeira conseguia alcançar a comida no centro. O absurdo da situação era a crueldade do nobre rei, que mantinha seus prisioneiros presos e famintos até a morte, ou até que suas mentes se quebrassem.


Não se sabia qual era a intenção do nobre rei, mas isso era a realidade. Dizia-se que a colher alcançava a comida no centro e as mãos alcançavam a fechadura das celas uns dos outros. Porém, o cabo era longo demais para ser levado à boca de cada um, e os seis prisioneiros tentavam em vão se alimentar.


Com a fraqueza causada pela falta de comida e pela falta de inteligência, a união entre eles era a última coisa em que pensavam naquele lugar. A cada dia, enfraqueciam mais, a ponto de não conseguirem segurar as colheres em suas mãos de tão fracos que estavam. 


A disputa para se alimentar era tão intensa que não havia sucesso. Alguns pensavam que iriam morrer, enquanto outros tinham iniciativas, mas não eram suficientes para pegar a comida, pois o desespero era incontrolável, levando-os a atrapalhar uns aos outros na busca pelo alimento.


Um deles percebeu que a colher alcançava a cela do outro e a boca do outro, mas não a sua própria. Isso ficou claro com o tempo, quando suas tentativas posteriores envolviam derrubar a colher do outro para serem servidos primeiro. Um dos prisioneiros que fez essa descoberta gritou com todas as suas forças, o máximo que conseguia. 


Todos ficaram em silêncio, até que ele pegou a comida no centro da cela e a deu ao amigo da cela em frente. Esse amigo fez o mesmo e devolveu a comida com sua colher gigante de madeira para o primeiro prisioneiro. Isso explicava o tamanho do cabo da colher. A partir desse momento, eles começaram a entender o propósito das colheres gigantes e perceberam que podiam alimentar uns aos outros.


Passaram-se alguns anos, alguns prisioneiros morreram, um por velhice e os outros dois por causas desconhecidas. Um dia, um dos prisioneiros pegou a chave que parecia inútil e a jogou fora da cela, irritado com sua aparente inutilidade. Estavam velhos demais e enfraquecidos pelo tempo. Um dos três presos restantes decidiu colocar a chave na fechadura da cela do vizinho e, surpreendentemente, a cela se abriu. Incrédulo, gritou com todas as suas forças. No entanto, ao abrir a cela, percebeu que seu vizinho havia morrido recentemente.


Com essa descoberta, os prisioneiros vivos tentaram abrir as celas dos outros, mas perceberam que os mortos não podiam ser libertados pelos vivos. Era como uma espécie de roleta russa de abertura de celas. Eles poderiam ter se libertado mutuamente, mas era tarde demais, e todos morreram ali.



Essa história é triste, mas nos faz refletir sobre o egoísmo que existe em cada um de nós. 



O segredo da vida está em ajudar para ser ajudado, amar para ser amado, perdoar para ser perdoado e libertar para ser libertado. Não deixe o egoísmo destruir a nobreza de servir uns aos outros. Sua liberdade está ligada à liberdade do próximo. Muitas oportunidades podem estar ao seu alcance, mesmo que não sejam diretamente suas. 


Não as desperdice; compartilhe com alegria, pois amanhã essa mesma oportunidade pode ser a chave para abrir a porta do seu cárcere.


Boa leitura!



Autor e adaptador do texto

Matias Júnior


Consultor e Analista de Marketing Digital | Especialista em Search Engine Optimization (otimização para mecanismos de busca) SEO | CEO e Editor Portal Líderes | Sócio Proprietário PL7 MARKETING - Agência de Marketing Digital





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