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CEO da SpaceX acredita que somos parte de um imenso videogame


E SE NOSSO MUNDO NÃO FOSSE REAL? (FOTO: CREATIVE COMMONS) 
Créditos: Matéria Galileu

OCEO da Tesla Motors e da SpaceXElon Musk, disse em uma conferência que o mundo em que vivemos pode ser, na verdade, uma simulação, como um videogame jogado por uma civilização mais avançada do que a nossa.
Musk é conhecido por ser tão visionário quanto excêntrico. Ele é o responsável, por exemplo, pelo início do programa de desenvolvimento de carros elétricos da Tesla e pelos planos de turismo espacial da empresa SpaceX. Graças aos esforços de Musk, a SpaceX conseguiu, pela primeira vez na história da viagem espacial, fazer com que um foguetelançado ao espaço aterrissasse são e salvo na Terra, sem perder nenhum módulo. Como se isso não bastasse, ele também é cofundador da empresa de pagamentos digitais PayPal.
    O empresário fez a polêmica afirmação durante aConferência Code, na Califórnia. “Há uma chance em um bilhão de que [o mundo] está baseado em uma realidade”, disse Musk.
    No desenrolar da ideia, Musk não apresenta tantos argumentos que defendam sua tese malucas, mas cita o rápido avanços dos videogames como uma evidência de que somospersonagens talvez controlados por outraespécie: “Há quarenta anos, tínhamos apenas o Pong [jogo desenvolvido pela Atari]. Eram apenas dois retângulos e um ponto e isso era o que considerávamos como jogo. Hoje, temossimulações em 3D com milhões de pessoas jogando ao mesmo tempo. Em breve, teremos a realidade virtual, a realidade aumentada...”.
    Ao longo da explicação, ele também diz temer o dia em que os jogos se tornarão indistinguíveis da realidade.
    Esta ideia não é propriamente original e Musk deve ter estudado as hipóteses do filósofoNick Bostrom. Em seu artigo Are you living in a computer simulation? (Você está vivendo em uma simulação de computador?, em tradução livre), ele expõe, justamente, o temor que Musk citou na conferência, mas adiciona algo ainda mais perturbador: uma espécie de espiral histórica virtual, em que uma civilização desenvolve videogames e criapersonagens virtuais que, com o tempo, desenvolvem seus próprios jogos e criamavatares. Logo, poderíamos ser controlados por outra espécie, que é comandada por outra espécie, que reproduz comandos feitos por outra espécie e assim por diante, infinitamente, talvez.
    Se as coisas ainda não ficaram muito claras, imagine que você crie um personagem no game The Sims ou em qualquer outro que permita a criação e o controle de avatares. Inicialmente, este personagem responderia aos seus comandos, mas, ao longo do tempo, desenvolveria suas próprias vontades, pensamentos e convicções e, assim, o criador se tornaria praticamente um espectador, interferindo muito pouco na vida do personagem. Bizarro, não?
    Apesar de tantos medos, Elon Musk ainda tem esperança de que possamos nos salvar e talvez afrouxar as amarras usadas pela tal civilização mais avançada para nos controlar. O empresário defende que a evolução da humanidade precisa ser constante, incluindo oestudo científico, a descoberta do espaço e o fomento à arte. Segundo ele, caso passemos a não nos importar com o desenvolvimento da nossa espécie, viraremos bichinhos de estimação de nossos criadores, sendo submetidos a comandos absurdos.
    Se você achou interessante e pretende cair de cabeça na tese de Bostrom e Musk, tome cuidado. O CEO da SpaceX disse na conferência que ficou tão obcecado pelo assunto, que seus pensamentos quase se limitavam a ele. “Me envolvi em tantas discussões sobre simulações... Cheguei a um ponto em que todas as minhas conversas eram, basicamente, sobre simulação ou inteligência artificial”.
    Confira o vídeo da conferência em que Musk fala sobre a teoria:


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