Nilo Deyson Filósofo oficial da imparcialidade participativa
Tudo aquilo que ocupava um lugar secreto,
Aquilo tido como santo, sagrado em segredo eu desprezei
quando desafiei a verdade das coisas e toquei na história contada. Uma das
melhores coisas que ocorrem na vida é o desligamento de certos sistemas,
esquemas.
As minhas finalidades para os anos seguintes após o
rompimento com as tradições estão fixadas com a máxima precisão. Terminada a
parte afirmativa de meu objetivo, a meta negativa, quer na palavra, quer na
ação.
A inversão de todos os valores que tiveram em curso e vez
nesse período, a guerra suprema, a evocação de um dia decisivo. Neste período
efetiva-se a busca de caracteres semelhantes ao meu, pesquisa lenta e demorada,
de individualidades transbordantes de energia que pudessem ajudar-me no mister
de destruição. A partir de então, todas as minhas obras assemelham-se a anzóis:
tenho a pretensão de entender melhor que qualquer outro; dessas coisas
relativas a caniços. Se a isca não foi abocanhada, a culpa não é minha; não
havia peixe. Sou quebra regras e especialista em desafiar a verdade contada.
Minha jornada não acabou no futuro, estarei além dos
próximos séculos e afirmo:
" Tudo quanto é generalizado não se deve dar atenção,
mas é certo que a maioria das suas crenças são para sua frustração, não são
reais, são pura ilusão."
Nós não precisamos dessas inutilidades que carregamos. Para
que serve um guru? Um mestre? Um pastor de ovelhas perdidas? O que é a
liberdade senão estar livre e perdido.
Vejo um mundo de uma ótica muito diferente. Queria eu poder
dialogar sem ver o ódio no olhar de quem pensa diferente. Queria viver em um
mundo onde a diversidade fizesse parte de um encontro natural entre os seres
humanos. Não queria ver a discriminação, nem a intolerância. Pessoas se matam
pelas ideologias políticas, religiosas e não aceitam o diferente. Em um planeta
tão gigantesco, mais de 7 bilhões de seres humanos na atualidade, em pleno
século da informação, grande parte dessa gente na servidão voluntária. São
cegos, idólatras de seus egoísmos e acham que adoram a Deus, pena que esse deus
não existe. Não sou ateu, não sou agnóstico, sou Cristão mas não acredito em
quase nada na bíblia depois de descobrir em documentos oficiais, através da
teologia reversa que, a maioria dos textos bíblicos que vieram de pedaços de
pergaminhos e pupilos, foram adulterações e invenções dos autores da época. Sem
falar dos textos que ficaram fora da bíblia. No mesmo espírito de potência da
minha forma de pensar, estudar a torá me deu a condição de me opor a muita
coisa e descobrir também muito enredo que não faz sentido.
As religiões no mundo são mimos para a mente humana e
respeito isso. No entanto, de forma nenhuma creio nas religiões depois de tudo
que vivi e de todos os livros que li. Não por condicionamento, apenas sou livre
e inocente, além do bem e do mal; uma espécie de super homem na vontade de
potência; amor fati. Devemos romper com a farsa da religião, teatro de atores
vaidosos espirituais, sem generalizar, não me refiro a pessoa sincera que leva
à fé à sério, nem aos fariseus que se fazem passar por pessoas santas e
separadas, mas me refiro ao sistema religioso. Devemos cavar masmorras aos
vícios e levantarmos templos à virtude.
O homem superior está
ciente da justiça, o homem inferior está ciente da vantagem. Não acredito em
quase nada de tudo que existe no mundo, sou um homem tecnicamente morto. Um
homem superior não se ocupa com pequenas coisas, mas pode confiar-lhe grandes
preocupações.
Aos poucos o mundo vai ficando dinâmico demais para quem já
está resolvido e não precisa correr atrás de reconhecimento, tudo perde valor
diante do nada que de verdade é a realidade. O ser diante do nada, somos todos.
Quem pensa ser alguma coisa, deve ter a real dimensão de que não passamos de
uma poeira que abriu os olhos. Lama, pó, somos a extensão do barro que pisamos.
Ninguém é coisa nenhuma e não podemos temer perder, pois
nenhuma coisa boa tornará seu possuidor feliz, a menos que sua mente esteja
habituada com a possibilidade de perda. Posso não ser uma janela aberta para o
mundo, mas certamente sou um pequeno telescópio sobre o oceano do social.
Portanto libertei mil escravos e teria libertado outros mil, se estes soubessem
que eram escravos.
Não quero ser inconveniente, mas você precisa parar de
depender de cenários ou da sensação de bem estar ou da tal felicidade. Ser
feliz não é ausência da infelicidade, mas é permanecer no desenvolvimento da
ataraxia, sabendo se equilibrar. Por três métodos podemos aprender a sabedoria:
1° é pela reflexão, que é a mais nobre. 2° por imitação, que é mais fácil; e 3°
pela experiência, que é o mais amargo. Neste sentido, a vida é evolução. Você
tem evoluído ou tem ficado preso aos sentimentos, traumas, expectativas e
medicamentos? Muitos morrem sem sequer terem a noção do que é viver bem essa
existência. Não dependo da experiência, quiçá dos aplausos ou aceitação das
outras pessoas em relação ao meu modo de ser, sou simplesmente feliz nesse
teatro onde tudo é vaidade e nada que acontece em sua grande maioria importa.
O que o homem superior procura está em si mesmo, o que o homem
inferior procura está nos outros. Exatamente tenho tudo que preciso, logo não
tenho necessidade de uma religião, quiçá de pastor ou padre para me ensinar
coisas que eles acham ser verdade, mas que descobri serem somente ilusão de
condicionamento. Não preciso de político algum, fui candidato a vereador
algumas vezes e vice-presidente do partido republicano Campos dos Goytacazes;
tenho larga experiência de 21 anos trabalhando nos bastidores dos partidos
políticos, desde montagem de nominata até prestações de conta, passando por
montar uma campanha proporcional ou majoritária. Me decepcionei muito com a
política ao ver coisas esdrúxulas nas articulações que acontecem e isso não era
de se espantar.
A beleza das coisas só aparece para quem souber apreciar os
detalhes da natureza das coisas. Sou muitos em mim e todos se sentam à mesa
comigo, não sou de ninguém e nada pertence a mim, pois a vida é linda, uma bela
porcaria. A minha vida é insignificante e amo viver para escrever essas
bobagens que você lê. Amo minha metade no universo por aí, incógnita para uns,
pertencimento na conexão que temos pela eternidade ilusória a priori. Quem me
garante a verdade das coisas se contaram para mim coisas que não vi, sequer eu
havia nascido e querem que eu engulo as bobagens bíblicas e sociais como algo
acabado e lei imutável? Não sou idiota, nasci para não ser otário e não ando em
ombros de gigantes, sou um insuportável gigante que não se espanta com o
inédito, quiçá aquilo que te causa espécie; sua propaganda não me seduz nem
essa moça de olhos azuis. Estou à frente da minha geração e no futuro a fama
durará apenas 5 minutos e você será como um robô, controlado por um Chipre que
te dará ordens de comando. A natureza será virtual, haverá no Brasil guerra
pela água potável e muitas pessoas no futuro venderão seus valores para
sobreviver.
A vida é muito simples, você é quem torna ela complicada.
Pare de babar seu guru. Para que serve a religião? Você nasceu como um papel em
branco e foi condicionado aos meios sociais ao qual está inserido. Você
acredita em coisas que te fazem sentido segundo os costumes e a cultura local
em um espaço extremo de possibilidades limitadas de crenças, no entanto, você
não leu com profundidade a teologia reversa, nem leu livros importantes e logo
você tem certeza das suas crenças; mas talvez você corra o risco de negar essa
vida em virtude de outra que pode também não existir; pois só podem ter
certezas absolutas de certas coisas da vida, pessoas que leram muito poucos
livros na vida. A teologia reversa também você encontra muito material oficial
de adulterações assistindo no YouTube o canal teologia reversa com António
Miranda.
Eu não estou preocupado com opiniões sobre minha forma de
viver, que se dane as opiniões. Apenas como Filósofo deixo registrado que sou
um pensador que não concorda com a ideia de como Deus é apresentado e nem com a
estrutura política e social. Sem empatia, sem humanismo, sem respeito recíproco
pela diversidade eu só consigo achar a vida humana uma porcaria. Os animais se
respeitam e se matam por instinto, enquanto que os homens se matam pelo
pensamento divergente, tipo crianças mimadas.
A Filosofia da imparcialidade participativa não entra em
acordo para aplaudir um cenário bem organizado. Antes, ela condena a ideia de
obra acabada e intacta. Minha filosofia duvida da estrutura montada, desafia a
história contada e mostra pontos cegos quando for dialogar com a política,
religião, estrutura das histórias contadas. Não dou muita atenção a metafísica
nesse primeiro momento. Sabemos utilizar a epistemologia de forma organizada e
não temos problemas em dialogar com a lógica, com as vertentes filosóficas e
tudo estará sempre submisso ao comando de quem faz a sindicância utilizando a
filosofia da imparcialidade participativa. Participativa por não ter
impedimentos em entrar. Imparcialidade por poder sair sem alardes e sem estado
de demência em virtude de quaisquer interesse que deseja um seguidor
apaixonado. Defender sempre a verdade sem a ela ficar preso como sendo uma
verdade imutável, mesmo porque, minha filosofia reconhece o tempo em movimento
e as possíveis alterações que ocorrem, de sorte que ao passo que a ciência
avança, as verdades do passado tomam assento no núcleo dos mitos ou verdades
temporais de época. Defendo o direito, mas se encontro o direito em confronto
com a justiça, defendo a justiça. O que é justiça? Você leu sobre as obras de
Kant? Você leu obras de Hans Kelsen? Pois então leia e se surpreenda sobre o que
vai encontrar.
Também sugiro que você leia SatSang em obras de Sartiapren e
Osho. Particularmente eu li sobre todos os Filósofos da tradição Ocidental e
até oriental. Li também a filosofia africana e as religiões diversas do
planeta. Li neurociência, psicologia, história, política, literatura e outros;
ou seja, li mais livros do que uma pessoa de 90 anos se levarmos em
consideração que a maioria das pessoas no mundo não leram um livro sequer no
último ano. O fato é que me tornei muito crítico e seletivo no tocante à dar
minha atenção às coisas que de fato importam. Não espero nada da vida, apenas
observei os fenômenos nos ciclos e com aceitação, vou levando e se eu precisar,
faço reajuste em alguns pontos necessários para um estado de leveza e manutenção
da ataraxia.
Temer o homem de um livro só?
Cada um se divirta no parque de diversões que criou. Você
está condenado à liberdade, por mais que você esteja com vício de linguagem
condicionado por sua atividade religiosa ou social, você está sozinho no universo.
Sua mente criou toda essa bagagem que tu chama de sabedoria. Fora da linguagem
tudo é silêncio, basta verificar com muita atenção quem é você fora do seu
nome. Perceberá talvez, se estiver bem concentrado na meditação, que por trás
do seu nome existe o "Eu Supremo da real natureza" isto é, você sendo
o observador dos fenômenos condicionados dentro da mente a posteriori tagarela
e viciosa. Quando você achar a priori, seu verdadeiro significado de ser, tudo
do lado externo perde sentido e devoção. O universo é extremamente infinito.
São trilhões de galáxias e estrelas, planetas à perder de vista. Portanto,
diante de uma imensidão de possibilidades e coisas à serem descobertas, você
acha mesmo que tu, ó cadáver adiado, tens toda a verdade retina nas suas crendices?
O universo não se importa com você e nem existe destino. Inevitavelmente você
ora de si para si e os sinais positivos da sua fé surgem de uma energia
positiva que atrai coisas positivas, porquanto que você, ó terráqueo vermezinho
de Jacó, é um pouquinho menor do que deus que você criou. Deus está dentro e
não fora.
Apocalipse 11.
Boa Leitura!
Nilo Deyson Monteiro
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