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Quais as diferenças entre os medicamentos genéricos e similares?


Créditos: Pixabay/Reprodução


O que um cliente precisa saber quando for comprar medicamentos nas drogarias? 



" Não há para onde fugir quando se trata de medicamentos. Inevitavelmente você vai ajudar uma das 2 partes que disputam por sua fidelidade. "



Amigo leitor do Portal Líderes, hoje quero deixar registrado aqui, detalhes sobre os bastidores do tema " medicamento".


Na complexidade do tema, elencamos os personagens: Cliente, médico e balconista ou farmacêutico. Também falaremos sobre diferenças entre os medicamentos e outros. Vamos dividir por parte cada tópico, começando pelo médico no ato do atendimento que posteriormente fará o cliente chegar nas farmácias e drogarias.


Quando uma pessoa vai ao médico, obviamente ela recebe instruções sobre o seu tratamento, medicamento e até mesmo, por vezes, onde ela deve comprar. Neste momento, é natural o médico carimbar a receita e orientar que não é para trocar o medicamento. A partir daí, o paciente que na drogaria será cliente, segue inocente com sua receita rumo aos melhores preços. 


O que ela não sabe é que, muitos médicos, não todos, apenas uma parcela considerável, recebem premiações, viagens, vantagens dos laboratórios dos quais esse médico prescreve tal medicamento específico. Lembrando que, existem muitos medicamentos prescritos pelos médicos, que o genérico já existe e com um preço muito menor. 


No entanto, o médico proíbe a troca, na grande maioria das vezes, justamente pelas premiações que ele receberá.


Como acontece o acordo entre médico e representantes de laboratórios?


O representante ao chegar nos hospitais ou clínicas, ele leva consigo uma série de novidades e propostas para os médicos. No ato do diálogo, acontece o acordo, logo o médico prescreve para um dado tipo de problema de saúde, o medicamento oferecido no acordo com o representante de laboratório. Dependendo do acordo, aquele médico vai prescrever somente produtos daquele laboratório. 


Ele pode ganhar premiações como por exemplo: Viagens, comissões ou outros. Obviamente que o paciente ao chegar no médico, vai querer atender todas as diretrizes do profissional máximo de saúde, se olharmos da pirâmide de cima pra baixo, tipo, desde o médico até chegar no balconista de farmácia, existe grande probabilidade do cliente comprar o que o médico prescreveu. Vamos revelar outras questões que você precisa saber para julgar aquilo que achar justo para sua realidade.


O que você não saber?




Pois bem, vamos tratar do problema polêmico e complexo dentro do artigo.



Como todos sabem, os médicos, muitas das vezes ganham suas premiações ao prescrever um medicamento. Esse medicamento pode ter um valor muito alto, porém, existe talvez o genérico que é muito mais barato, porém, os balconistas ganham comissões em medicamentos genéricos e similares.




Eis aí parte do problema; isto é, agora você é quem escolhe: Se vai comprar o remédio mais caro e ajudar ao médico nas premiações dele, consequentemente no faturamento da farmácia que vai lucrar alto por você estar adquirindo um remédio caro; ou você preferirá economizar dinheiro e comprar o genérico ou similar, que na composição são exatamente os mesmos remédios daquele ao qual o seu médico prescreveu?


Se você comprar o genérico ou similar, inevitavelmente estará ajudando ao balconista nas comissões dele, que recebe porcentagens de "gueltas - linguagem técnica de balconistas ". As drogarias lucram mais com medicamentos genéricos, similares e perfumaria do que com a venda de medicamentos de referência "original ".


Qual seria a diferença entre medicamentos de referência, genérico e similar?


Os medicamentos chamados " referência " são aqueles que criaram uma composição específica e passaram por uma série de processos até ser aprovado. A patente daquela composição permanece com aquele laboratório até que ao longo dos anos, talvez, outros fabricantes possam desenvolver a mesma droga, logo surgem os genéricos e similares. Os medicamentos genéricos, surgiram no Brasil através da Lei 9.787, de 10 de fevereiro de 1999. 


Ela altera a Lei 6.360, de 23 de Setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências. O medicamento genérico possui a mesma substância ativa, forma farmacêutica, dosagem e com a mesma indicação farmacológica. 


Da mesma sorte é o similar, mudando apenas o nome fantasia, tendo porém, abaixo do nome fantasia a composição do " original ". Os medicamentos genéricos e similares, não levam tanto tempo para serem produzidos como se leva um laboratório que acabou de criar uma nova composição. Muitos laboratórios "o medicamento original é, por vezes, bem mais caro que os genéricos e similares. Quando uma pessoa diz que genérico é falso ou não funciona, ela fala aquilo que muita das vezes ela ouviu de outras pessoas sem informações verdadeiras.



Claro, estamos tratando de um tema complexo, difícil, no entanto, eu, Nilo Deyson Monteiro Pessanha, trabalho com medicamentos há 22 anos; obviamente que muitas pessoas não se dão com medicamentos genéricos ou similares, bem como existem pessoas que não se dão com um tipo de medicamento de marca "referência ou original ".


O medicamento similar seria entre os três, a categoria que mais sofre preconceito, entretanto, é preciso saber separar o joio do trigo. Existem laboratórios de medicamentos similares, que são confiáveis, conhecidos pela eficácia de seus medicamentos, como por exemplo: Cimed, Teuto, Neo Química. Os fabricantes genéricos que são os mais confiáveis seriam: Medley, Ems, Eurofarma, Prati entre outros.


Como posso saber se confio ou não em um laboratório específico?


Em plena era da informação, nós estamos vivendo o melhor momento da existência humana em relação ao acesso ao conhecimento. A ciência avançou muito nos últimos 80 anos, onde foram desenvolvidas pesquisas durante anos sobre tratamentos. 


Com o passar do tempo, descobriu-se muitas fórmulas que tratam de problemas de saúde que em outros tempos, tínhamos perdido muitas pessoas por não terem na época um medicamento para aquela enfermidade. Neste sentido, hoje em dia, você pode pesquisar sobre o laboratório do qual você desconfia ou que foi indicado para comprar um medicamento daquele laboratório.



Quando eu sugiro que você pesquise, na realidade, a proposta é fazer com que você crie o hábito da pesquisa. Nesse afã, busque verificar os comentários das pessoas que compraram esse medicamento do laboratório ao qual você estiver pesquisando. Também pesquise a composição do produto e sobre os genéricos e similares daquela droga.


Quais os laboratórios devo evitar?


Não existe necessariamente um grupo de laboratório que deva ser evitado por duvidar da eficácia da medicação. O que temos para registrar aqui aos leitores do Portal Líderes, seria de fato procurar adquirir informações profundas e buscar comprar o melhor produto dentro das suas condições, haja vista que cada laboratório possui um valor específico, onde o valor muda quando observamos um município para outro e até mesmo, dentro do mesmo município, aquele medicamento daquele laboratório, possui um valor diferente do outro.



 Os valores mudam muito dependendo da drogaria ou farmácia, pois existem drogarias que compram em grande quantidade, logo consegue oferecer ao cliente o menor valor. O laboratório que você deve evitar, seria aquele que você percebeu em suas pesquisas, não ter muita aceitação por ter sido grande o número de pessoas que não foram beneficiadas ao usarem a droga daquele laboratório específico. Lembrando também que, não podemos demonizar ou generalizar um tipo de laboratório, sem pesar a possibilidade do efeito colateral peculiar, que seria portanto um efeito não universal. 


Neste sentido, aquilo que serviu para você não necessariamente servirá para o outro. Assim sendo, cada pessoa; cada organismo reage diferente ao receber uma composição medicamentosa em seu corpo.



Medicamento dados pelos hospitais são confiáveis?


Por diversas vezes, pessoas falam que os medicamentos dados em hospitais são falsos ou farinha com açúcar. Isso não procede. O que existe é o fato de que, os laboratórios que estão nos hospitais, nem sempre são conhecidos. As prefeituras preferem fechar contratos com fornecedores que cobram menos, quando se abre uma licitação. Os medicamentos em hospitais são verdadeiros, e por incrível que pareça, em maioria são genéricos ou similares, justamente aquele que o médico não quer que você troque.



Óbvio que se tratando de uma Dipirona, uma Amoxicilina ou medicamentos populares, ele, o médico, pedirá para você ir ao postinho ou à farmácia do hospital para pegar. Ele só vai carimbar sua receita pedindo para não trocar, se ele tiver algum acordo com o laboratório que possui aquela composição específica. É fato que, muitas pessoas não gostam de medicamentos dados em hospitais, entretanto, vale reforçar que são medicamentos verdadeiros por terem passado pelos testes e aprovação da Anvisa e órgãos competentes que autorizaram a fabricação do mesmo.



Enfim, o cliente precisa se sentir acolhido diante de um problema de saúde, de sorte que, tanto na consulta médica quanto nas Drogarias ou Farmácias, ele deve ter respeitado o direito de saber direito das coisas. Sei que é difícil ser imparcial quando se trabalho em uma farmácia ou quando se é um médico; entretanto, seria inteligente passar informações corretas para o cliente se agasalhar do direito de escolher sem ter obscuridade de possibilidades que estão nos pontos cegos do diálogo com aquele que retém o conhecimento.



" O cliente se torna amigo quando ele sentir que pode confiar no conhecimento que está recebendo, principalmente após ele pesquisar, retornará possivelmente e lhe será grato por ter sido com ele transparente."



Boa Leitura!


Autor.:
 

Nilo Deyson Monteiro


FILÓSOFO, ESCRITOR & POETA, COLUNISTA, PALESTRANTE - Acadêmico da Academia Pedralva Letras e Artes, ocupante da cadeira n°17 🖋🌿📚⚖ - pesquisador e colunista.
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