Jiu-Jitsu como Ferramenta de Transformação Social: Como o Esporte Vem Mudando o Destino de Crianças e Jovens em Situação de Vulnerabilidade
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| Crédito de Imagem: Portal do Bem |
Por Redação Wellington Santos
Em comunidades onde a violência, a evasão escolar e a
ausência de oportunidades são parte da realidade diária, uma iniciativa tem se
destacado como ponte entre o presente difícil e um futuro promissor: os
projetos sociais esportivos de Jiu-Jitsu. Muito mais do que ensinar uma arte
marcial, essas ações promovem inclusão, cidadania e esperança para crianças e
adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
Disciplina no tatame, respeito na vida
O Jiu-Jitsu, conhecido por sua complexidade técnica e
exigência de disciplina, tem se mostrado uma poderosa ferramenta de
transformação pessoal. Através do esporte, meninos e meninas aprendem valores
como respeito, autocontrole, persistência e resiliência — competências
essenciais não apenas no esporte, mas para a vida em sociedade.
Para muitos jovens, o tatame representa o primeiro espaço onde são tratados com dignidade, onde aprendem a acreditar em si mesmos e a canalizar suas emoções de forma positiva. “Aqui eles aprendem que cair faz parte, mas levantar é o que realmente importa”, afirma o professor responsável pelo projeto Corpo em Movimento, Mente em Paz, do Instituto Portal do Bem.
Fuga da criminalidade e evasão escolar
Em bairros com altos índices de violência e pobreza, o
esporte tem se mostrado um escudo contra as tentações do crime e da ociosidade.
Ao manter os jovens ocupados no contraturno escolar, os projetos reduzem
significativamente os riscos de envolvimento com drogas, violência e abandono
da escola.
Além disso, muitos projetos sociais de Jiu-Jitsu condicionam
a participação à frequência escolar, fortalecendo o vínculo com a educação
formal. “Já tivemos casos de alunos que voltaram a estudar só para continuar
treinando. Isso muda tudo”, relata um dos coordenadores da iniciativa.
Cidadãos preparados para o futuro
O impacto vai além da infância e adolescência. Jovens que
permanecem no projeto por anos desenvolvem autoconfiança, capacidade de
liderança e senso de comunidade. Muitos se tornam monitores, professores ou
voluntários, inspirando novas gerações e quebrando ciclos históricos de
exclusão.
Há ainda aqueles que veem no esporte uma carreira. Com
incentivo adequado, alguns alunos conseguem bolsas para competições, ingressam
em cursos técnicos, ou até mesmo conseguem empregos ligados ao esporte.
Inclusão para todos
Projetos como o “Jiu-Jitsu nas Escolas”, do Instituto Portal
do Bem, também se destacam por incluir crianças com deficiência, transtornos de
aprendizagem, TDAH ou ansiedade, promovendo a integração e o desenvolvimento
psicomotor de forma adaptada e acolhedora.
Um investimento no futuro do Brasil
Investir em projetos sociais esportivos de Jiu-Jitsu é
investir na formação de cidadãos melhores, mais conscientes, preparados e
comprometidos com um futuro digno. É oferecer uma chance real de transformação
por meio do esporte, do acolhimento e da educação.
No tatame, as crianças aprendem a lutar. Fora dele, aprendem
a vencer.
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Professor Wellington Santos
Colunista Oficial do Portal Líderes | Educador Social | Mestre em Jiu-Jitsu | Fundador do Instituto Portal do Bem
Referência no cenário nacional do Jiu-Jitsu e da educação transformadora, o Professor Wellington Santos é muito mais do que um mestre nos tatames. Com uma trajetória dedicada à formação de cidadãos através do esporte, ele é fundador do Instituto Portal do Bem, entidade que atua com inclusão social, desenvolvimento humano e projetos voltados à juventude.
🔹 Membro da Federação Paulista de Jiu-Jitsu Internacional (FPJJI)
Contato: (16) 99457-2565
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